terça-feira, 29 de junho de 2010

História Inventada

O Joaquim e as suas refeições

O Joaquim é um menino que não gosta de comer comida saudável e só gosta de comer batatas fritas e ice tea e… essas “porcarias”.
Quando acorda, o Joaquim vai à casa de banho, diz bom dia ao Bolinhas (o seu cão) e senta-se à mesa. Como sempre, só estava à espera de um bolicao e de um leite com chocolate. A mãe prepara-lhe antes uma torrada com pouca manteiga e um copo de leite magro. E às vezes, uma torrada com doce e um sumo de laranja natural.
O Joaquim não vê outro remédio se não ter de comer tudo.
Na realidade, o Joaquim gosta de comer isso mas adora muito mais comer “porcarias”. Nem ele próprio sabe porquê.
Depois vai tomar banho e veste-se para ir para a escola. A mãe chama:
- Joaquim, vamos almoçar!
Ele vai se sentar:
- O que vai ser o almoço, mãe?
- Arroz de tomate com peixinho frito e uma saladinha de tomate – disse a mãe, com bastante entusiasmo.
- Porquê ? Que seca e que porcaria.
- Hoje não é sopa, por isso tens muita sorte.
De repente, só se ouvia o: “toc, toc, toc” do bater à porta e o: “nham, nham, nham” do mastigar do Joaquim:
- Come tudo enquanto eu vou ver quem é.
O Joaquim, como malandro que é, meteu a comida no lixo e quando a mãe chegou, ele fingiu que estava a comer a última garfada:
- Muito bem Joaquim – disse a mãe – hoje levas bolicao.
- Vamos filho – disse o pai que acabara de chegar – Vamos para a escola.
E lá foram.
Quando chegaram à escola, o Joaquim deu um beijo ao pai e foi para a sala de aula.
Na hora do lanche, o Joaquim foi o primeiro a acabar tudo para poder comer o seu bolicao.
Foi para o intervalo e só chateava as meninas e os meninos da pré e de seguida contava piadas aos colegas.
Entrava na sala e a professora recebia montanhas de queixas dele.
Então ficava de castigo e depois mandava papéis para a parede: não se sentia bem em fazer esse tipo de coisas quando sabia que os outros não estavam de castigo.
- Vou dar o t.p.c. que são as tabuadas do 1 até ao 10 e para ti, Joaquim, são a dobrar!
Quando o pai chegou para o ir buscar, ele estava a saltitar pelas cadeiras e não via o pai. Foi então que o pai entrou na escola e foi até à sala dele:
- Joaquim? Que estás a fazer?
Ele ficou triste e corado porque de certeza que já não ia comer um bolicao. – Pai, estou a saltitar nas cadeiras com o meu colega Ricardo… Mas ainda posso comer um bolicao?
O pai ficou admiradíssimo com o Joaquim porque ele tinha dito a verdade.
- Joaquim, chega cá ao pé de mim.
Ele não sabia o que sairia dali por isso foi muito devagarinho.
- Sim, que foi pai?
- Filho: o pai ficou muito admirado por teres dito a verdade mas não quero que faças isso só porque queres comer um bolicao. Eu não te deixo comer bolicao porque te faz mal.
- Mas podemos ir para casa?
- Sim filho, vamos para casa.
Sentaram-se nos bancos do carro e foram para casa. Quando chegaram o Joaquim foi brincar com o Bolinhas e a mãe chamou:
- Vamos para a mesa meninos?
E foram lavar as mãos para se sentarem.
- Fiz: sopa de brócolos, um prato de omeleta com batatinhas fritas, uma água bem fresquinha e um pudim flan.
Quando acabaram de comer, o Joaquim deu-lhes um beijinho de boa noite e foi-se deitar a pensar que não voltaria a ser mau aluno, nem a pular pelas cadeiras, nem, a dizer que não gosta de nada!






Foca Azul, O Joaquim e as suas refeições, 2010-06-09

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